Kunzita
Informações Genéricas:
Origem do Nome: homenagem ao gemologista pioneiro George Frederick Kunz -1902.
Principais Cores: rosa, rosa violáceo e violeta.
Países Produtores: Afeganistão é o maior produtor mundial, seguido pelo Brasil no estado de Minas Gerais, Madagascar e na Califórnia, USA. Quando a produção ocorre, normalmente é em grandes volumes e com cristais que podem pesar alguns quilos. Também existe uma pequena produção em San Diego, CA-EUA.
Lapidações Comuns: antique, oval, gota e octogonal. A Kunzita é um mineral extremamente difícil de lapidar em função de suas três clivagens distintas. Por este mesmo motivo, não se consegue lapidar na forma redonda e pedras abaixo de 5×7. Os brasileiros são os grandes experts na arte de lapidação de Kunzita no mundo. Como é encontrada em grandes cristais, podem-se lapidar gemas de centenas de quilates.
Tratamento Normalmente Aplicado: a Kunzita pode ser irradiada por nêutrons ou raios gama e depois tratada com calor para escurecer sua cor. Tanto a cor tratada quanto a natural da Kunzita podem desbotar com a exposição prolongada ao calor e à luz solar. Por isso é uma gema mais adequada para uso noturno.
Dados Gemológicos:
Espécie: | Variedade que pertence à espécie Espodumênio. |
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Dureza de Mohs: | 6/7 |
Densidade Específica: | 3,18 (±0,03) |
Clivagem: | 3 Distintas perfeitas |
Fratura: | Desigual |
Sistema Cristalino: | Monoclínico: cristais prismáticos tabulares. |
Composição Química: | LiAl(Si₂O₆) Silicato de Lítio e Alumínio |
Transparência: | Transparente |
Índice de Refração: | 1,660-1,676 |
Birrefringência: | 0,016 |
Dispersão: | 0,017 |
Pleocroísmo: | Definido; cor violeta, vermelho-pálido, incolor. |
Brilho: | Vítreo |
Fluorescência: | Forte, amarelo-avermelhada, alaranjada. |