Morganita

Informações Genéricas:

Origem do Nome: deve seu nome ao colecionador de minerais americano J. P. Morgan.

Principais Cores: rosa claro a rosa escuro, rosa violeta, cor de pêssego, rosa pêssego ou salmão.

Países Produtores: a maior parte da Morganita no mercado vem de minas de pegmatito em Minas Gerais, Brasil e de Moçambique, África. Afeganistão, Namíbia e os EUA têm sido fontes menores e inconsistentes. Embora seja atualmente apenas um pequeno produtor, o depósito original de Madagascar ainda define o padrão para o melhor material de cor magenta forte. Moçambique tem se destacado nos últimos dez anos, com grandes produções de material na cores rosa apessegado na mina de Marupino e rosa na mina de Moiam.

Lapidações Comuns: é mais comum lapidá-las como ovais, redondas, antiques e gotas, bem como trilhantes, corações e briolet. Pedra de fácil lapidação, também pode ser lapidada nos calibres maiores, na forma de pares e conjuntos de colar, brinco e anel.

Tratamento Normalmente Aplicado: algumas podem ser encontradas sem tratamento. No entanto, atualmente a maioria é tratada com irradiação e depois calor para melhorar a cor e remover tons amarelos e marrons indesejados. O aquecimento é feito a temperaturas relativamente baixas (cerca de 280°C). O tratamento é estável.

Dados Gemológicos:

Espécie:Pertence, junto com a esmeralda e a aguamarinha à espécie berilo. É a variedade rosa a rosa apessegado.
Dureza de Mohs: 7,5/8
Densidade Específica: 2,72 (±0.12)
Clivagem:Indistinta
Fratura: Concóide, irregular, estilhaçada
Sistema Cristalino: Hexagonal, prismas hexagonais, cristais colunares
Composição Química: Be₃Al₂(SiO₃)₆ Silicato de Alumínio e Berílio
Transparência: Transparente a opaco
Índice de Refração: 1,577-1,583 (±0,017)
Birrefringência: 0,005 a 0,009
Dispersão: 0,014
Pleocroísmo: Dicroísmo, de fraco a moderado, normalmente vermelho claro a vermelho-roxo.
Brilho: Vítreo
Fluorescência: De inerte a fraco, rosa ou violeta claro (UVL e UVC)